Bom, primeiro, eu gostaria de deixar claro que não criei esta história, eu a li em algum lugar que não me recordo agora, estou apenas repassando.
Menos papo, mais história.
"Era uma vez (clássico) na China, um velho muito bom, que sempre via o lado bom da vida. Pra ele nada dava errado. As pessoas de sua pequena vila nunca o viam triste, ou de qualquer forma que seja, abalado.
Esse velho possuía uma criação de cavalos, pois é cavalos. E em um dia como qualquer outro, seu melhor cavalo fugiu.
'Você perdeu seu melhor cavalo, isso é muito azar!' - lhe diziam os seus vizinhos.
'Azar? Não, não. Isso é um prenúncio de boa sorte.' - Respondia o velho.
Todas as pessoas da vila se perguntavam como, como perder seu melhor cavalo podia ser prenuncio de sorte, a mínima que fosse.
Poucas semanas depois veio a resposta, o seu cavalo voltou, mas não sozinho, voltou com uma égua que se tornou, em pouco tempo, uma das mais invejadas da região.
Houve espanto por toda a vila. Como?
Pois é, mas ao cavalgar na nova égua, o filho do velho, caiu e quebrou um dos ossos da perna.
O murmúrio foi o mesmo:
'Quanto azar! Logo agora com uma égua nova.'
'De forma alguma tenho azar' - dizia o velho - 'Isso é um prenuncio de boa sorte!'
Essa sorte foi comprovada alguns dias depois, quando o país entrou em guerra, todos os jovens da vila convocados para ela, todos menos um: o filho do velho, pois estava com a perna quebrada.
Não preciso dizer, mas a maior parte desses jovens não voltaram para casa."
Essa história fala de azar, de sorte, mas repare que, o que no início parecia azar virou sorte, e todos que pareciam certos acabaram errados. Logo sorte e azar são considerados apenas no "agora" sem pensar no que realmente vai acontecer. Não creio em sorte. A Percepção define o que vemos, como azar ou como sorte.
Até a próxima.
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